A Global Reporting Initiative é uma organização internacional que auxilia instituições, empresas e governos a comunicar e transmitir informações acerca dos impactos dos negócios em relação a questões mais preocupantes no quesito sustentabilidade. Se baseia na descrição quantitativa e qualitativa dos riscos e impactos socioambientais relacionados à operação de uma empresa. Usada há mais de vinte anos, é atualizada constantemente para se adequar às necessidades e interesses de todas as partes envolvidas.

A grande maioria dos países do mundo e, principalmente, o Brasil, produzem seus relatórios de sustentabilidade com base no GRI que se pautam no ESG. Segundo o site do próprio GRI, o Brasil foi o 3° país que mais emitiu relatórios no formato GRI, mostrando seu potencial no mercado sustentável. Relatórios e diagnósticos que refletem os impactos negativos causados pelas ações antropológicas provocam uma urgência em pautas como GRI. O GRI abrange diretrizes que auxiliam a identificar os impactos das operações que ocorrem nas organizações afetam o meio ambiente, a economia e a sociedade civil, possuindo como objetivo principal apontar informações para que as empresas possam avaliar riscos e possíveis oportunidades desses impactos. Um dos primeiros passos rumo às normas de GRI é a definição da materialidade da empresa, um dos carros-chefe da Env Júnior.  

Na primeira edição deste ciclo de palestras, abordaremos o que é designado como ESG, como pequenas e médias empresas conseguem aplicar as práticas ESG, quais as vantagens de sua aplicabilidade diante da conjuntura atual do mundo dos negócios, qual o papel das MPES nesse cenário e por onde as empresas podem começar a implementar tais práticas.